3 tecnologias que otimizam o tempo dos professores

Sumário

Carteiras enfileiradas, o professor na frente e, atrás dele, apenas o quadro negro. Alunos que aguardam com temor a hora do boletim, que deverá ser entregue aos pais para assinatura e, depois, devolvido aos professores. Provas corrigidas a mão e quase nenhuma atividade feita online. Não parece estranho que já no século XXI nossas experiências na escola sejam tão semelhantes às dos nossos pais e avós?

O descompasso entre a realidade de avanços tecnológicos e na sociedade e as práticas pedagógicas colocam a educação com um dos principais desafios do nosso século. Como desenvolver um ensino que converse, de fato, com os chamados “nativos digitais” – aqueles nascidos já na era da internet? Dados de 2015 do Comitê Gestor da Internet mostram que 82% das crianças brasileiras com acesso a internet já o fazem via celular, e 68% delas utilizam a rede para fazer pesquisas escolares. Por outro lado, a campanha Internet na Escola, promovida pela Fundação Lemann, mostra que apenas 48% das escolas registradas no Censo Escolar possuem banda larga disponível para aprendizado, por exemplo.

Para os professores, o mundo também mudou fora das escolas: salas de aula com mais crianças,  alunos mais dispersos e desafios ligados às próprias dificuldades cotidianas, como o tempo cada vez maior perdido no trânsito fazem com que a rotina dos professores seja cada vez mais comprimida e estressante. No entanto, os próprios educadores, muitas vezes, têm colocado resistências nesse processo de transição entre o sistema de ensino do passado e o do presente. Um estudo da Unicamp com 253 docentes que atuam na rede estadual de São Paulo mostra que 85% dos professores não sabem como usar o computador como uma ferramenta pedagógica. Mas nada é um bicho de sete cabeças! Abaixo listamos algumas tecnologias simples que podem otimizar e potencializar o tempo dos profissionais, para que eles possam se dedicar ao desenvolvimento de novas competências. Veja aqui quais são elas:

Lousa digital – muitas funções com a praticidade e a rapidez do toque

Substituir o quadro negro por lousas digitais diz muito sobre a busca por levar mais tecnologia para as salas de aula. As lousas digitais são como telas gigantes de computador, porém sensíveis ao toque. Com elas é possível, por exemplo, exibir slides programados com o conteúdo de uma determinada aula e navegar em sites com materiais complementares, ao mesmo tempo.  Outra possibilidade é que os alunos também podem interagir com a lousa 2.0, da mesma maneira como fazia quando o professor o chamava para resolver um exercício no quadro negro.

Uma vantagem em relação ao uso do quadro negro ou mesmo da lousa escrita com pincel atômico é que, com a lousa digital, os alunos não precisam se concentrar somente em anotar o conteúdo, já que o professor pode salvar todas as anotações que fez durante a aula e enviá-las por e-mail aos estudantes. Dessa maneira, os alunos podem focar a atenção no que está sendo transmitido pelo educador e não com o que está escrito no quadro.

Acompanhamento em tempo real

A mudança da escola em que nos formamos e a que vemos sendo construída no século XXI passa por uma revolução do método de ensino. O modelo usado nas escolas mais modernas do país passa pelo ERP – sigla em inglês para Sistema de Gestão Empresarial -, que nada mais é que um método de gestão aplicado a instituições de ensino. Com ele é possível, por exemplo, que os pais de alunos acompanhem em tempo real e em qualquer lugar o desempenho de seus filhos na sala de aula.

Um dos sistemas de ERP aplicados à educação mais conhecidos é o Smart, desenvolvido pela Starline, uma empresa brasileira de tecnologia em educação. O software possibilita uma organização em especial para o setor administrativo das escolas. Seja na operacionalização do sistema ou na otimização das vagas por turma. A ideia é que, com ele, cada ação dos pais e alunos na escola sejam registrados, desde a primeira ligação para receber informações sobre a escola até a graduação do estudante – o que inclui também a percepção se em algum período o aluno apresenta queda de desempenho por razões externas às escolas ou as taxas de evasão em determinados períodos.

Além disso, o sistema também facilita e aproxima a relação entre alunos e professores, da seguinte forma:

  • Possibilidade de passar conteúdo para os alunos via internet
  • Controle dos certificados dos alunos
  • Controle de notas atrasadas
  • Acompanhamento online dos pais acerca do desempenho dos filhos

Corrigindo provas em muito menos tempo

Uma terceira tecnologia que tem se consolidado quando o assunto é otimizar o tempo do professor acaba com aquele velho método de corrigir provas e entregá-las aos alunos corrigidas. É mais do que comum ver relatos de professores que gastam muito tempo para corrigir pilhas e mais pilhas de provas de seus alunos, levam trabalho para casa e, para piorar, ainda enfrentam problemas de saúde decorrentes de todo esse ambiente marcado por estresse, desgaste, tensão e ansiedade.

A mudança na correção de provas passa por aplicativos que “mapeiam” a prova do aluno e, em segundos, identificam as opções marcadas por ele. Uma economia de tempo. O Prova Fácil na Web é uma dessas novas ferramentas. Com ela os professores podem criar e gerenciar provas de múltipla escolha a partir de seus smartphones. O aplicativo utiliza a câmera do aparelho para “escanear” a página de respostas dos alunos, conferindo automaticamente seu índice de acerto e a nota que lhe cabe. Veja aqui como o sistema funciona.

O que ocorre na prática é que, assim que o último aluno entregar o teste feito,  o professor pode gerar um relatório sobre o desempenho da turma e saber quais foram as questões com maior e menor índice de acertos. Outras vantagens do uso da tecnologia são:

  • Acompanhar a evolução dos estudantes
  • Gerenciar um banco de questões para provas futuras e simulados
  • Diagramar as próprias provas
  • Otimizar o processo de aprendizagem
  • Economizar tempo com a correção

Dados da Prova Fácil, empresa brasileira especializada em tecnologia da educação mostram que mais de mil escolas brasileiras já adotam a correção automática de provas.

Baixe o Guia: Como escolher tecnologias para sua Instituição?

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